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Hip Hop / Rap

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Quadros de Hip Hop e rap: Conheça um pouco da história do som que veio das ruas e ganhou o mundo com a sua cultura!

O hip hop surgiu em Nova Iorque da união do rap, do DJ, do graffiti e do breakdance, porém em meados dos anos 80 ele começou a se espalhar em outros grandes centros dos Estados Unidos, absorvendo aspectos culturais por onde se propagava ele foi se moldando de acordo com as referências da época. Na nossa coleção de Hip Hop e Rap, homenageamos consagrados artistas que nasceram dessa cultura, abordando diferentes vertentes sem perder a essência de estar profundamente enraizado na consciência e nas questões políticas. A música que veio das ruas por muito tempo cantou revolta e violência, e pra muitas bandas isso se manteve, enquanto outras estavam buscando menos tensão e mais troca de ideias. Independente do viés dentro de uma cultura que só fazia crescer, a insatisfação era transformada em música e ao trocar as armas pelo microfone, nascia um novo momento do hip hop!

No começo da década de 80 tivemos o Beastie Boys já quebrando barreiras, em uma época de segregação, três brancos judeus que tinham um pouco de punk no meio do seu de rap eram os primeiros artistas do estilo a conquistar o título de número 1 da Billboard. Mais ou menos na mesmo época o RUN-D.M.C. selava parceria com a banda Aerosmith no melhor do estilo rap rock misturando pela primeira vez os ritmos. Os caras fizeram a transição entre o velho e o novo hip hop e o estilo de se vestir que antes era exótico, pra eles e os muitos que foram influenciados, se tornou despojado com grandes agasalhos, cordões e snearkers, esse era o visual das ruas de Nova Iorque. Logo ali chegaram também os caras do Public Enemy pra defender a causa negra com seu rapcore, vistos logo cedo pelos olhares de Rick Rubin da Def Jam e se fortalecendo ainda mais quando o diretor Spike Lee os convidou para fazer uma música para um de seus filmes. A música que recebeu o nome de "Fight The Power" até hoje é um hino de protesto e já foi lembrada em diversos momentos da nossa história.

Com esse mesmo conceito precisamos falar dos N.W.A (Niggaz Wit Attitudes) e de sua música "F*ck The Police" que é outro hino de resist*ncia. Mesmo vindo lá de Los Angeles e alguns anos depois, na pegada "West Cost Hip Hop" com muito gangsta rap, o ideal cantado era o mesmo, em defesa da causa negra. Voltando pra Nova Iorque e já no final da década de 90, Talib Kweli e Mos Def se uniam pra lançar o álbum Black Star, que continuava defendendo os ideais do povo preto, mas de uma forma muito mais pacífica e batidas mais leves moldadas pelo jazz. O que esses grupos tem em comum além do movimento de origem? A proporção de suas músicas fez crescer o ideal de justiça aos negros e essa galera tem o nosso máximo respeito!

Sabemos que nem só de revolta se fazem os raps, então grupos como A Tribe Called Quest, que foram pioneiros do hip hop alternativo, e De La Soul que usavam samples ecléticos e tinham uma fusão com o jazz, também contribuíram para a inovação do hip hop. Esses caras se vestiam diferente, pensavam diferente e eram mais "pacíficos", ainda dentro da essência da cultura fizeram seus nomes por serem completamente inovadores. Assim como eles J Dilla também se faz presente com sua genialidade nas pick ups, DJ e produtor musical esse ícone foi precursor do movimento lo-fi e seus mixtapes de tornaram obras primas.

De volta pra Los Angeles, abrimos aspas pra falar que apesar de várias similaridades, o Hip Hop da Califórnia tinha características próprias. Além das músicas no estilo gangsta rap, podemos ressaltar a moda como elemento-chave para o sucesso, os cantores utilizavam peças com cores vivas, bonés variados de equipes esportivas do estado, jaquetas, correntes, anéis e durag, altamente influenciados pelas gangues de L.A.. Além do N.W.A já citado, temos mais duas bandas de peso pra compor nossa coleção, Cypress Hill com suas referências chicanas e uma feroz defesa a legalização da cann*abis, e House of Pain com sua marra irlandesa e seu som autêntico, pra representar o lado oeste do país.
Ufa, quanta história né?! E olha que é só um pedaço. Já da pra entender a influência dessa cultura e que sem o hip hop e o rap, o mundo não seria o mesmo.